Rui Dias Em Foco no MIC.PT em novembro
Em novembro, o MIC.PT apresenta no último Em Foco de 2024 uma nova entrevista com Rui Dias, para assinalar o 50.º aniversário deste compositor, docente, investigador e artista multimédia.
Rui Dias estudou no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Braga e fez a Licenciatura em Composição na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo no Porto. Doutorado em Media Digitais e Mestre em Multimédia pela Universidade do Porto, Rui Dias enfatiza a relação próxima com a tecnologia e a informática musical, sendo o seu percurso ligado à música eletroacústica e à programação musical. Neste sentido, as suas áreas privilegiadas são: música por computador, música para dança e teatro, improvisação e criação de sistemas musicais e multimédia interativos. Na composição Rui Dias interessa-se sobretudo pela exploração do timbre e as suas obras tem sido apresentadas em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Países Baixos, Itália, Brasil, EUA e Singapura. Rui Dias é docente e coordenador do curso de Música Eletrónica e Produção Musical da Escola de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
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Atividade · Compositoras e Compositores Editados pelo MIC.PT
Em novembro decorrerão apresentações de várias obras de Ângela da Ponte (compositora editada pelo MIC.PT). Neste contexto, destacam-se duas estreias: da obra Da keine Worte nur töne (2024), para soprano, flauta e eletrónica, pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble, no dia 16 na Fundação Casa de Mateus em Vila Real, no concerto das obras finalistas do 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied Alvaro García de Zúñiga; e da obra A defesa do poeta (2024), na interpretação de Oniros Ensemble, com Lívia Nestrovski (voz) e Fre Ferreira (guitarra elétrica), também no dia 16, no Teatro Municipal de Vila Real. Outra obra de Ângela da Ponte, Ao longe meu pai dizia… (2019) para saxofone e eletrónica, está incluída no programa dos recitais de Ricardo Pires, que decorrerão nos dias 5 e 16, na Guildhall School of Music and Drama em Londres e no Auditório Manuel Fernández Fersan Group Showroom no Porto. Além disso, a peça Et in terra pax será apresentada no dia 17 na Casa da Música no Porto, no âmbito do concerto Portugal a Cantar, na interpretação do Coro Casa da Música e Nils Schweckendiek (maestro). E, por fim, a 2 de novembro, no Auditório do Centro Cultural de Chaves, decorrerá o último concerto no contexto no Protejo Nove Aldeias Um Povo, que no programa inclui a obra de Ângela da Ponte Montanhas Somos (2024).
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As primeiras audições ao vivo da obra Trio para vibrafone e eletrónica – Paráfrase (2024) de Ângela Lopes (compositora editada pelo MIC.PT) terão lugar nos próximos dias 14 e 15 de novembro, no âmbito do XVI Ciclo de Música Atual de Badajoz, respetivamente, no Museu Estremenho e Ibero-americano de Arte Contemporânea em Badajoz e no Convento San Juan de Dios em Olivenza (Espanha). Nestes concertos, o percussionista Nuno Aroso interpretará ainda obras de Inés Badalo ( Glass landscapes), Jesús Rueda ( Luna nueva e Sunrise), Clara Olivares ( Circus minusculus) e do outro compositor editado pelo MIC.PT, João Pedro Oliveira, a composição City Walk. A história da obra de Ângela Lopes começa em 2019, com a encomenda de uma breve peça para trompa e eletrónica estreada nos Reencontros de Música Contemporânea 2019, organizados pela Associação Arte no Tempo. « Nuno Aroso, presente no Teatro Aveirense no dia da estreia, desejava realizá-la num novo instrumento, o vibrafone. Nasce, assim, o Trio para vibrafone e eletrónica de 2021», recorda Ângela Lopes. E continua: «Em 2024 realizei a versão Paráfrase do Trio, na qual as três “personagens” são: vibrafone ao vivo, vibrafone pré-gravado e tratado em estúdio e um tongue drum pré-gravado e ao vivo (opcional).»
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Cândido Lima (compositor editado pelo MIC.PT) é o autor de um dos capítulos do novo livro Meta-Xenakis: New Perspectives on Iannis Xenakis’s Life, Work, and Legacies, editado por Sharon Kanach e Peter Nelson (Open Book Publishers). Meta-Xenakis é uma coleção abrangente de vários textos sobre Iannis Xenakis da autoria de músicos, artistas, compositores e investigadores, que oferece um novo olhar na história, na obra e no património deste compositor, uma das figuras mais importantes na criação musical do século XX. O texto de Cândido Lima intitulado Iannis Xenakis, Inventor of Music – Composer, Engineer, and Architect: The Voice of the “Inexpressible” and of “Revelation”, mostra em que medida Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian e o meio artístico português foram significantes no percurso de Xenakis entre 1967 e 1992 e mais além. Nesta versão resumida dos textos publicados no livro Paisagens e Património. O Som, a Música e a Arquitetura (ed. Centro de Estudos Humanísticos / Universidade do Minho), que inclui excertos inéditos de entrevistas entre Cândido Lima e Xenakis, o autor oferece um testemunho vivo, destacando algumas das afinidades entre as duas vidas tão diferentes.
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Carlos Alberto Augusto (compositor editado pelo MIC.PT) é o responsável pela música da peça de teatro Na República da Felicidade, que estará em cena entre os dias 22 e 24 de novembro no Teatro Nacional São João (Teatro Carlos Alberto), no Porto. A obra, realizada em coprodução com o Teatro da Rainha (Caldas da Rainha), é da autoria de Martin Crimp e conta com a encenação e cenografia de Fernando Mora Ramos. Na República da Felicidade é estruturada em três momentos distintos, evocando os temas do Inferno, Purgatório e Paraíso d’ A Divina Comédia, de Dante. No centro da narrativa, «vamos encontrar o monumento arqueológico em ruínas a que damos o nome de família. É da sua destruição que nos fala Crimp, pondo a descoberto o desamor, a degradação das relações afetivas, a venalidade, a competição, a inveja, o ciúme e a ambição egoísta que arruínam qualquer ideia de felicidade coletiva», como é referido no site do TNSJ. A composição musical para a peça Na República da Felicidade de Carlos Alberto Augusto, compositor com vasta experiência em música para teatro, inclui sete canções da sua autoria assim como música por si executada e produzida.
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Com estreia no dia 31 de outubro, Clepsydra (2024), a nova ópera de Carlos Marecos (compositor editado pelo MIC.PT), com encenação e libreto de Alexandre Lyra Leite, continuará no palco do Palácio do Sobralinho (Vila Franca de Xira) até ao dia 24 de novembro. A ação desta ópera de câmara, cujo ponto de partida é o poema Branco e Vermelho de Camilo Pessanha, decorre na paisagem desolada do Ártico, reduto final para uma luta pela sobrevivência da espécie humana. A clepsidra, antigo instrumento de medição do tempo pela água, surge como metáfora central, refletindo a fugacidade da vida e a impossibilidade de escapar ao fluxo inexorável do tempo. A narrativa aborda a decadência da civilização, a obsessão pela imortalidade, a volatilidade de todas as coisas vivas. A ópera é interpretada por: Joana Manuel (soprano), Rui Baeta (barítono), Carolina Inácio (bailarina) e o ensemble composto por Paula Galiana (violino), Íris Almeida e João Carlos Barata (viola d’arco), Carolina Veneno (violoncelo).
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Capriccio (2007) de Christopher Bochmann e 7 Miniatures (2022) de Daniel Davis – são as obras destes dois compositores editados pelo MIC.PT que fazem parte do programa de dois concertos que o saxofonista Ricardo Pires irá dar em novembro. Estes concertos, integrados no projeto Saxofone XXI: Música Portuguesa para Saxofone, que contam com o apoio da Fundação GDA e nos quais Ricardo Pires irá interpretar também a música de Ângela da Ponte (compositora editada pelo MIC.PT), Jorge Ramos e Pedro Lima, terão lugar no dia 5 de novembro na Guildhall School of Music and Drama em Londres (onde Ricardo Pires dará também uma masterclass) e no dia 16 no no Auditório Manuel Fernández Fersan Group Showroom no Porto. Os concertos, com enfoque na criação musical para saxofone solo e saxofone com eletrónica, pretendem promover a música de compositores portugueses, escrita no século XXI, possibilitando a sua circulação e conhecimento.
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Entre os dias 6 e 30 de novembro, estará patente na Galeria Imago em Lisboa a instalação video-fotográfica O Futuro do Esquecimento de Tânia Moreira David, com curadoria de Joana Braga e com som de Diogo Alvim (compositor editado pelo MIC.PT). Como revela a autora da instalação no seu site: « O Futuro do Esquecimento, propõe uma experiência em torno do movimento de rememoração e da sua ligação essencial ao esquecimento e à imaginação. As imagens e os sons da instalação partem de acontecimentos no limiar do percetível explorando a indissociabilidade de memória e esquecimento, evidenciando um trabalho de construção na recriação sensível da sua materialidade.» No seu trabalho, Diogo Alvim frequentemente colabora com artistas de outras áreas, interessando-se pelas relações entre a música e a arquitetura e participando em projetos que ligam a música a imagens em movimento. Como disse na entrevista com o MIC.PT de 2020: «Acho que somos todos naturalmente transdisciplinares e a arquitectura é prova disso – cumpre uma experiência percetiva múltipla e complexa. Interessa-me o extra-disciplinar enquanto método de desconstrução e reconfiguração dos limites das disciplinas, na procura da nossa perceção total complexa.»
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O compositor Fernando C. Lapa (editado pelo MIC.PT), terá o mês de novembro rico em estreias. No âmbito do projeto Identidades, a sua obra Regresso a Alpha Centauri (2024) será apresentada pela primeira vez no dia 16, no Teatro Municipal de Vila Real. Sobre um poema de António Manuel Pires Cabral, esta composição para mezzo-soprano e ensemble será interpretada por Ligia Nestrovski (mezzo-soprano) e pelo Oniros Ensemble, com Edmundo Pires (violino), Luís Santos (clarinete), Vânia Santos (piano) e Ricardo Frade (percussão). O programa do concerto incluirá ainda obras de outros compositores portugueses, Ângela da Ponte (também editada pelo MIC.PT), Carlos Azevedo, Luís Figueiredo, Luís Trigo e, do Brasil, Fred Ferreira. Mais adiante, no dia 30, no Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, terá lugar a estreia da obra Aurora – ópera para uma epopeia dos tempos modernos (2024). O libreto é de Eduarda Freitas, e a composição resulta da colaboração entre Fernando C. Lapa, Tomás Marques e Telmo Marques. A ópera contará com as interpretações solistas de Sara Braga Simões (soprano) e Job Tomé (barítono), o Coro Lira, e um grupo instrumental formado por Dalila Teixeira, Jorge Pereira, Alexandre Abreu, João Luzia, Gabriela Santos e Joana Santos.
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Durante o mês de novembro, Hugo Vasco Reis (compositor editado pelo MIC.PT) terá apresentações das suas obras na Suíça e na Croácia. No dia 5, no âmbito do Konstellationen Symposium – ZHdK (Zurique, Suíça), será apresentado o Sonic Figures Project, com Hugo Vasco Reis a assumir a composição e eletrónica, tendo como convidado o violetista Trevor McTait. No âmbito do mesmo evento, Hugo Vasco Reis fará ainda uma apresentação sobre o tema da sua investigação, Listening and Mediation; Composing with the Silent Sonic Environment. Depois, nos dias 14, 15 e 16, a obra Quasi Ritorno (2024), para três guitarras, será apresentada na Croácia, pelo Trio Elogio, nas salas Glazbena Rijeka, Circolo (Rijeka) e Auditório Vatroslav Lisinski em Zagreb. Por fim, nos dias 27, 28 e 30 de novembro, o seu projeto Tatealidade, para guitarra portuguesa, objetos e eletrónica, será apresentado na Suíça, pelo próprio e com Rita Maria Jurt como convidada, nas salas Raum 236 (Zurique), Mitte (Basileia) e Sebastian Kapelle (Baden), respetivamente.
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A mais recente obra acusmática de João Castro Pinto, Circumsphere: to Bounce & Rebounce (2024), foi uma das obras premiadas no âmbito do Concurso Internacional de Música Acusmática Destellos 2024, uma iniciativa da Fundação Destellos – Arte, Ciencia y Tecnología (Argentina). A peça recebeu o segundo prémio, ex aequo, com as obras de Roeland Luyten (Bélgica) e Kramer Elwell (EUA). Para além desta distinção, a obra de João Castro Pinto (compositor editado pelo MIC.PT) foi ainda finalista nas competições MA/IN 2024 (Itália) e Métamorphoses 2024 (Bélgica). Estreada em maio no Festival Música Viva 2024, Circumsphere: to Bounce & Rebounce «mergulha na riqueza sonora e musical dos objetos esféricos (berlindes, bolas de borracha / ping pong, esferas de madeira e esferovite). O objetivo foi o de explorar sonora e musicalmente a qualidade física e fenomenológica patente na ideia de “roundness»”, uma espécie de circum-navegação acusmática por uma cartografia de movimento», revela João Castro Pinto nas notas de programa.
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Coração (2015) de João Madureira e Silêncio! Nossa Senhora da Trovoada (2024 · estreia) de José Carlos Sousa – são as obras destes dois compositores editados pelo MIC.PT que fazem parte do programa de dois concertos que o GMCL – Grupo de Música Contemporânea de Lisboa irá dar em novembro. Estes concertos, intitulados (Desas)Sossego e nos quais o GMCL, sob a direção de Joan Pagés Valls, irá interpretar também a música de Jorge Peixinho (compositor editado pelo MIC.PT), Gerhard Stäbler e Kunsu Shim, terão lugar no dia 15 de novembro no Musikgymnasium Schloss Belvedere em Weimar (Alemanha) e no dia 17 na Igreja do Colégio em Ponta Delgada. Como enfatiza o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa: «Este programa é inspirado no Livro do Desassossego de Fernando Pessoa, que nos deixou numerosos textos curtos de observações de acontecimentos do quotidiano. O livro em si, entretanto, é um universo inteiro.»
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Em novembro, Mariana Vieira (compositora editada pelo MIC.PT) terá duas obras interpretadas em Viana do Castelo e Lisboa. No próximo dia 3, o quarteto ars ad hoc (Matilde Loureiro e Diogo Coelho [violinos], Francisco Lourenço [viola] e Gonçalo Lélis [violoncelo]) apresentará o Quarteto de cordas n.º 1 (2023) da compositora, ao qual se seguirão obras de Joseph Haydn e Oscar Bianchi. Na segunda metade do mês, a 22 de novembro no Lisboa Incomum, no âmbito do concerto de abertura do 8.º Simpósio Cultura e Sustentabilidade, a obra de Mariana Vieira, Tre (2019) para flauta solo, fará parte do programa do concerto do trio de flautas Ladrem, Pardais!, composto por Célia Silva, Juliana Dias e Teresa Costa. Entre várias outras peças, neste concerto será apresentada a estreia de Coeval Proportions (2024), uma nova criação trabalhada no mês de novembro, no contexto de uma residência no Lisboa Incomum com o compositor Fábio Chicotio e o trio Ladrem, Pardais!.
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RIZOMA
logo · riZoma
riZoma · Plataforma de Intervenção e Investigação para a Criação Musical
riZoma é uma rede formada por um conjunto alargado de entidades portuguesas ativas ligadas à criação, à educação, à interpretação e à investigação, com larga experiência no contexto da música erudita contemporânea. A Plataforma riZoma foi criada para estabelecer o diálogo e a articulação entre as entidades que a constituem e para falar a uma só voz junto do público e das tutelas, dando protagonismo ao esforço perpetrado por muitos e criando uma força nova que assenta no valor inestimável que a música erudita contemporânea criada em Portugal tem para a identidade cultural do nosso país.
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MÚSICA DE INVENÇÃO E PESQUISA
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· 08 / 11 · 1h00 · Antena 2 ·
Compositores portugueses no projeto A Guerra Guardada
Um programa com a presença de Maria José Lobo Antunes e Inês Ponte, investigadoras, antropólogas e curadoras da exposição A Guerra Guardada – Fotografia de Soldados Portugueses em Angola, Guiné e Moçambique (1961-74). Este programa conta também com a presença do musicólogo Jakub Szczypa, que nos falará dos trabalhos dos compositores Daniel Schvetz, Diogo Alvim e Pedro Lima, que criaram obras encomendadas pela Miso Music Portugal propositadamente para integrar a exposição e dialogar com as fotografias e os relatos dos ex-combatentes. Obras que ouviremos neste Música de Invenção e Pesquisa. A Guerra Guardada esteve patente no Museu do Aljube em 2022 e partiu de uma pesquisa etnográfica com ex-combatentes e suas coleções fotográficas para explorar as ligações entre fotografia, memória e história da guerra colonial.
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· 22 / 11 · 1h00 · Antena 2 ·
Novos CD com música portuguesa
Um programa dedicado à apresentação do álbum Autopsychografia, de Andrea Conangla (soprano), um disco com diversas obras de compositores e compositoras portuguesas. Para além de uma peça da própria Andrea Conangla, o CD conta com interpretações de obras de Helmut Lachenmann, Igor C. Silva, Sara Glojnaric e Sofia Borges, a partir de textos de Fernando Pessoa. Andrea Conangla tem realizado vários trabalhos no campo da música contemporânea, para além da música clássica e da prática regular da improvisação. Autopsychografia é o seu primeiro CD em nome próprio.
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Novas Partituras no MIC.PT
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A edição de partituras pelo MIC.PT tem como alvo a divulgação de partituras de obras de compositores residentes e ativos em Portugal, fomentando a sua escolha por parte de músicos e programadores, e ainda o seu estudo no meio académico. Neste momento, o Catálogo de Partituras Editadas pelo MIC.PT inclui 1178 obras.
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Carlos Brito Dias (CBDias0002)
was birgst du so bang dein Gesicht? (2019) · orquestra de cordas
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Novos Livros no MIC.PT
estreias recentes
04/ 10, Casa da Música Jorge Peixinho, Montijo
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Música para Um Ano A Flor>> ver obra
05, 06 e 12, 13/ 10, Teatro do Bairro Alto, Lisboa
Sofia Dinger (criação e interpretação)
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Katharine Rawdon
10/ 10, Igreja da Misericórdia, Tomar
Katharine Rawdon (flauta bansuri)
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Metamorfoses necessárias para a reconquista do mundo>> ver obra
Edward Ayres de Abreu
Quasi una messa da requiem>> ver obra
Revolution Pop>> ver obra
12/ 10, 18.º Festival Síntese, CCC, Castelo Branco
Síntese – GMC, Yan Mikirtumov (maestro)
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Ricardo Abreu
16/ 10, Nave Cultural, Santo Tirso
Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, Hélder Magalhães (maestro), Joana Moraes (atriz)
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17/ 10, St Pancras Clock Tower, Londres, Reino Unido
Jonathan Eyers (barítono), Sonnen Quartert (quarteto de cordas)
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o todo da redonda natureza – narrativas electroacústicas a partir da obra de António Ramos Rosa>> ver obra
17/ 10, Exposição Matéria Viva, Instituto Pernambuco Porto
instalação áudio – paisagem sonora
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Rúben Borges
Ruins On My Chest >> ver obra
18/ 10, CAAA, Guimarães
Coletivo Phoebus: Luís Miguel Leite (guitarra, acessórios, voz e performance), José Teixeira (guitarra, acessórios, voz e performance), Leonor Marinho (oboé, acessórios, voz e performance)
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Elegia a Jorge Peixinho>> ver obra
24/ 10, CROMA, Auditório Ruy de Carvalho, Carnaxide
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31/ 10, Palácio do Sobralinho, Vila Franca de Xira
Alexandre Lyra Leite (encenação e libreto), Joana Manuel (soprano), Rui Baeta (barítono), Carolina Inácio (bailarina), Paula Galiana (violino), Íris Almeida e João Carlos Barata (viola d’arco), Carolina Veneno (violoncelo).
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A obra 4 Encantamentos (2024), para flauta e violoncelo, de Miguel Azguime (compositor editado pelo MIC.PT), será estreada a 2 de novembro na Igreja da Misericórdia em Odemira. Neste recital comentado por Miguel Azguime, que faz parte do ciclo Música através do tempo, o Sond'Ar-te Duo com Sílvia Cancela (flauta) e Luís André Ferreira (violoncelo) apresentará também obras de Debussy, Franz Danzi, Villa-Lobos, Bach e Kaija Saariaho. No dia seguinte, o Sond'Ar-te Duo apresentará o mesmo programa na Igreja de Santa Clara-a-Velha. Outra obra de Miguel Azguime, Genealogias da Matéria (2023), será interpretada a 16 de novembro na Fundação da Casa de Mateus, pelo Sond'Ar-te Electric Ensemble, com Camila Mandillo (soprano), Sílvia Cancela (flauta) e Elsa Silva (piano). Este será o concerto com as obras finalistas do 1.º Concurso Internacional de Composição de Lied Alvaro García de Zúñiga, no âmbito do qual Miguel Azguime é um dos membros do júri.
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No próximo dia 9 de novembro, o L’Effetto Ensemble, criado por Dora Rodrigues (soprano) e Rui Gama (guitarra), apresentará uma obra de Paulo Bastos (compositor editado pelo MIC.PT) no contexto do projeto Caprichos, que interliga peças de origem latina e música popular, abrangendo obras desde o século XVIII até a música contemporânea. Inserido no contexto dos Festivais de Outono, o concerto terá lugar no Complexo das Ciências de Comunicação e Imagem da Universidade de Aveiro. O programa combinará obras de Manuel Garcia, Carl Maria von Weber, Gabriel Fauré, Francisco de Lacerda, Alberto Ginastera, Carlos Guastavino, António Fragoso e de Paulo Bastos, com La Courbe de tes yeux (2022). Adicionalmente, a peça do compositor para vibrafone, Íris-abandono... de 2016, está incluída no programa dos concertos da digressão nos Estados Unidos, que o percussionista Jonathan Silva irá realizar entre os dias 3 e 18 de novembro.
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A estreia da obra Crana (2024) de Pedro Rebelo (compositor editado pelo MIC.PT) irá decorrer no próximo dia 19 de novembro, no âmbito do Huddersfield Contemporary Music Festival no Reino Unido. Neste concerto, o Hard Rain SoloistEnsemble – com Aisling Agnew (flautas), Sarah Watts (clarinetes), Darragh Morgan (violino), David McCann (violoncelo) e Daniel Browell (piano) – interpretará também mais duas obras em estreia absoluta, These hills used to be forests de Robert Coleman e Soft Ground de Lara Weaver. Baseado em Belfast, o Ensemble convidou para este programa três compositores cuja atividade inclui a prática de gravações de campo, com o foco nos lugares sensíveis às alterações climáticas. Neste sentido, cada peça trata de um ecossistema específico: floresta, rio e turfeiras – habitats únicos nos concelhos de Antrim, Donegal e Wicklow (Irlanda) que abrangem uma mistura de espaços públicos e privados e onde se experiencia uma série de intervenções humanas.
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No mês de novembro, Ricardo Matosinhos (compositor editado pelo MIC.PT) contará com a estreia da obra A Outra Margem, op. 95 (2024), para quinteto de metais. A peça será estreada pelo Grupo de Metais do Seixal (GMS), composto pelos músicos Daniel Louro e Hugo Santos, nos trompetes, Rodrigo Carreira, na trompa, Nuno Scarpa, no trombone e Adélio Carneiro, na tuba. A escrita para instrumentos de sopro está estreitamente ligada à atividade de Ricardo Matosinhos que também é trompista. Neste sentido, o seu mais recente CD, Hornscapes, desvela o foco dado à escrita idiomática para trompa e tuba wagneriana e incrementa a sua contribuição para o desenvolvimento de repertório contemporâneo para estes instrumentos. O concerto, que decorrerá a 16 de novembro na Sociedade Filarmónica União Arrentelense, no Seixal, servirá de celebração dos 35 anos do GMS – Quinteto de Metais. O programa incluirá ainda a estreia de Amalgama II, por Daniel Bernardes, além da interpretação de obras de António Victorino d’Almeida e Jarreth Butler.
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NOVIDADES MIC.PT
COMUNICAÇÃO
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APREENSÃO DO MIC.PT SOBRE A AD EDIT A direção do Centro de Investigação e Informação da Música Portuguesa – MIC.PT partilha com toda a comunidade musical portuguesa a sua profunda preocupação quanto ao surgimento e às recentes atividades e comunicações no espaço público, que consideramos pouco transparentes e abusivas, por parte da AD Edit – Associação de Editores de Partituras e Compositores; ações que têm gerado grande agitação e inquietação em todo o setor musical português.
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Entrevistas MIC.PT
Desde o final de maio estão disponíveis no Canal YouTube do MIC.PT mais duas Entrevistas do ciclo Na 1.ª Pessoa com Cândido Lima e António Pinho Vargas, conduzidas por Pedro Boléo e gravadas em novembro de 2023 no O’culto da Ajuda em Lisboa.
Presentemente o Canal YouTube do MIC.PT contém vídeos com 33 Novas Entrevistas a compositoras e compositores residentes em Portugal realizadas desde 2019, assim como oito Entrevistas do Arquivo do MIC.PT realizadas entre 2003 e 2005.
Conduzidas por Pedro Boléo, filmadas no O'culto da Ajuda em Lisboa e realizadas no contexto do ciclo Na 1.ª Pessoa das emissões radiofónicas Música Hoje e Música de Invenção e Pesquisa (produzidas pelo MIC.PT e pela Miso Music Portugal para a Antena 2), estas Novas Entrevistas constituem uma (re)visita ao universo criativo dos vários compositores e compositoras editados pelo MIC.PT, dando seguimento às Entrevistas Históricas realizadas pelo MIC.PT há quase 20 anos e que agora constituem registos únicos da evolução da linguagem de cada um dos artistas entrevistados.
Para aceder às Entrevistas sigam as ligações em baixo e/ ou visitem o Canal YouTube do MIC.PT.
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